A desistência de Nelson Garcia da candidatura à presidência da Assembleia era previsível. Na verdade, ele nunca imaginava levar o projeto até o fim, provavelmente. Tratava-se de dar uma mensagem, nada mais.
No Congresso, onde o jogo é diferente, até se imagina alguém eleito à revelia do governo federal, como foi o caso de Severino Cavalcanti.
Aqui, onde o governador manda muito mais do que o presidente em Brasília, a hipótese de um presidente da Assembleia que não tenha o aval do Palácio Iguaçu é remota, remotíssima.
Os deputados estaduais morrem de medo basicamente de duas coisas nessa vida. Uma, de não se reelegerem. Outra, de ficarem na oposição, perdendo as graças do governador.
Porque são as obras feitas “em parceria” pelos dois, governador e deputado, que garantem a reeleição para os próximos mandatos.
Sem isso, os deputados ficam relegados a usar o mandato para defender suas ideias. E, bem sabemos, na maior parte dos casos não se trata exatamente de homens de ideias.
Antes mesmo da eleição, Nelson Garcia, que é do PSDB e apoiou Richa, disse que mesmo se Osmar Dias vencesse estaria na situação. Eis aqui a reportagem da época.
Você acha que agora, que o candidato dele ganhou, ele ia arriscar essa boquinha?
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