A candidatura de Roberto Requião neste ano pode até parecer um enigma. Era candidato à reeleição para o Senado; depois inventou de falar que ia disputar o governo; agora se coloca como candidato a presidente. Mas para quem acompanha de perto a história, não há enigma algum.
Requião deve mesmo tentar a candidatura ao Senado. Seria seu terceiro mandato em Brasília. Das três eleições, de longe essa é a mais fácil (embora não haja nada garantido nessa vida). E Requião parece gostar de seu papel de enfant terrible da República.
Leia mais: Ratinho adere a reajuste do funcionalismo; líder de Cida fala em “hipocrisia”
A candidatura ao governo é mera estratégia. Quer forçar Osmar Dias a tomar uma decisão e formar chapa com ele. O recado é que se Osmar bobear, ganha um adversário pela esquerda, o que pode complicar seus planos. Até agora, ninguém piscou, mas certamente Requião na última hora vai ceder.
E a campanha presidencial é um mito. A cada quatro anos Requião inventa de colocar seu nome na convenção do PMDB. Nunca deu em nada, e n ão há de ser agora. Serve para marcar posição dentro de um partido em que ele está cada vez mais isolado.
Desaprovação de Lula e inelegibilidade de Bolsonaro abrem espaços e outros nomes despontam na direita
Moraes ameaça prender Cid em caso de omissão na delação: “última chance”
Como fica a anistia após a denúncia da PGR contra Bolsonaro; ouça o podcast
Moraes manda Rumble indicar representante legal no Brasil, sob risco de suspensão
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS