Com informações de Marcos Xavier Vicente:
Um dia depois de ter feito a reunião com a APP-sindicato para anunciar que reduziria a hora-atividade dos professores, o governo do estado defendeu na internet que o porcentual anterior era o melhor para a qualidade do ensino.
Num vídeo disponível no Facebook da Secretaria de Estado da Educação, o governo afirma que dar 37,5% do tempo de contrato para que o professor fique fora de sala de aula é “pensar na qualidade da aula oferecida aos nossos alunos”.
“E pensando na qualidade da aula oferecida aos nossos alunos, fixamos a hora-atividade em 37,5%. Ou seja, 12h30 trabalhadas dentro de sala, e 7h30 fora, para planejamento pedagógica, correção e preparação das aulas. São professores mais dentro em sala de aula para melhorar a qualidade de ensino dos nossos alunos”, diz a propaganda.
O vídeo tem data de 17 de janeiro na página da secretaria. Na noite anterior, os sindicalistas tinham sido informados de que o governo cortaria horas-atividade de cada professor.
O governo passou a defender o novo cálculo depois de chegar à conclusão de que cada “hora” de aula tem apenas 50 minutos. Com a medida, o governo pretende contratar sete mil profissionais a menos no ano, e ter uma economia de mais de R$ 500 milhões.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Pragmatismo não deve salvar Lula dos problemas que terá com Trump na Casa Branca
Bolsonaro atribui 8/1 à esquerda e põe STF no fim da fila dos poderes; acompanhe o Sem Rodeios
STF condenou 265 pessoas pelos atos do 8/1 e absolveu apenas 4
“Desastre de proporções bíblicas”: democratas fazem autoanálise e projetam futuro após derrota
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião