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O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), terá a decisão mais difícil de sua administração no próximo mês. Precisa decidir qual será a tarifa do ônibus na cidade.

Hoje, os R$ 2,50 já são considerados caros por boa parte da população e entram em qualquer discurso da oposição como arma de campanha. O problema, no entanto, é que a passagem, mesmo cara, está defasada.

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Em fevereiro passado, o valor real já era de R$ 2,56. A prefeitura decidiu rodar o sistema no vermelho para não aumentar ainda mais a tarifa.

Em outubro, o sindicato das empresas falou que a tarifa técnica já batia em R$ 2,68 (agora o sindicato diz que nunca falou nesse valor). E, como mostra reportagem de Chico Marés nesta terça, na Gazeta, ainda vem aí a negociação salarial com motoristas e cobradores.

Parece que Ducci terá três opções: aumentar a tarifa (se fosse pela tarifa técnica, provavelmente para algo perto de R$ 2,70); subsidiar o sistema; ou deixar correr no vermelho.

A outra opção seria conseguir uma fonte de renda extra, como com a ideia de pôr tevês com publicidade nos ônibus. O difícil, porém, é que dê tempo de fazer isso até outubro.

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