O resultado da eleição de 2014 ainda está por ser decidido, mas algumas coisas ficam clara com o final do primeiro turno. Uma delas é que os resultados mostram o eleitor querendo continuidade. Sim, pasme. Depois de todas aquelas manifestações de 2013, o que está prevalecendo é a vontade de que as coisas continuem como estão.
Na disputa federal, Dilma Rousseff (PT) saiu com um primeiro lugar tranquilo. Dos maiores estados, houve votações pela continuidade em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia. A exceção foi Minas Gerais.
Mas o que o povo queria não era mudança? Aparentemente, uma parcela grande da população queria realmente dar esse recado ao ir para as ruas. Porém, isso não é universal. Os cientistas políticos costumam dizer que o eleitor é mais pragmático do que se imagina. Vota pensando em sua situação atual, na economia e no bolso. E parece que a população, em geral, não está achando que existe o caos tão propalado por aí.
O que as pessoas estavam pedindo nas ruas? Mais respeito pelo dinheiro público e um governo mais eficiente. Mas o que vai ficando claro é que não se tratava de uma manifestação contra um nome, uma pessoa, um partido. E que o eleitor não acha que a oposição tem a bala de prata para resolver o problema, ou os problemas. Nem em Brasília, nem nos estados.
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