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Nos Estados Unidos, a política também se radicaliza

Os Estados Unidos, assim como o Brasil, se preparam para uma eleição importante. Lá, haverá troca dos deputados federais e senadores. E, como aqui, a coisa vai se radicalizando por lá também.

Ontem, nas primárias, o movimento Tea Party conseguiu vitórias importantes em Delaware e Nova York. O que isso significa?

O Tea Party é uma facção ultradireitista do Partido Republicano. Eles surgiram recentemente e ganharam força no governo de Barack Obama, que o movimento considera abominável.

Além de defender cortes radicais de impostos e um Estado menor, o Tea Party faz o discuro da moral, da tradição e da família. E coloca os representantes do Partido Democrata como algo representantes de algo semelhante ao comunismo.

Trata-se, claro, de uma reação do movimento à esquerda que Obama fez em relação ao governo de Bush. A direita ressurge com força e cada vez mais radical.

Dentro do Partido Republicano, ainda não se sabe qual a força do movimento, que se posiciona mais à direita ainda do que o Movimento Conservador, liderado em outros tempos por Reagan e Bush.

Entre os democratas, segundo informam pessoas que entendem mais do assunto, a ascensão do Tea Party nessas eleições, foi até bem vista: eles acham mais fácil ganhar de radicais do que de moderados.

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