A Urbs tem se esforçado para diminuir custos no ônibus. Nem que isso signifique que o passageiro terá um serviço pior. Exemplo disso foi o que aconteceu com a decisão de deixar que o ônibus circulem com motorista fazendo a cobrança das passagens.
A Câmara de Curitiba já aprovou lei impedindo isso. Mas a Urbs, espertamente, decidiu dar uma forcinha e manter o lucro das empresas num patamar mais alto. Encontrou uma suposta brecha na lei que permite que o motorista cobre a passagem, desde que esteja com o veículo parado.
Obviamente esse não era o espírito da lei aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito Luciano Ducci. Mas de que vale a intenção do Legislativo, dos representantes do povo, quando se trata de manter o sistema lucrativo?
Agora, a revelação de que os ônibus de Curitiba circulam à velocidade de 17 km/h em média só torna o caso mais grave. Os motoristas, pelo sistema em vigor, não podem cobrar dirigindo. Ok. Se houvesse cobrador, porém, evidente que as duas coisas aconteceriam ao mesmo tempo e que tudo andaria mais rápido.
Alguém se importa com isso? Aparentemente, não a prefeitura de Curitiba.
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