Marina Silva não deve se eleger neste ano, todo mundo sabe. No entanto, ela tem grandes chances de sair como uma espécie de “vencedora moral” da competição. Mais ou menos como o Brasil na Copa de 1978.
A candidata do PV foi a única que conseguiu se manter, entre os candidatos com grande votação, sem partir para a baixaria. Também não fez alianças estranhas mpara ganhar apoios e tempo de televisão. E construiu uma imagem simpática.
Como disse seu vice, ontem, em Curitiba, esse parece ser o início do projeto de uma nova força política. Ou seja, traduzindo: ela vai ser candidata de novo daqui a quatro anos.
Desta vez, vai eleger mais deputados pelo PV, o que aumenta o tempo de tevê do partido. Também dá mais base regional para 2014. Se Marina for esperta, roda o país nos próximos anos, sem cargo, como Lula já fez antes dela.
Fará palestras, aparecerá em associações comerciais, apertará mãos. E aparecerá em 2014 para a disputa de novo. E, dependendo de quem estiver no páreo, poderá ir mais longe.
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