O nome mais importante da chapa do PT paranaense está apenas nas entrelinhas da convenção realizada neste fim de semana. O lançamento de Dr. Rosinha para o governo e Mírian Gonçalves para o Senado foi quase protocolar. O que importa mesmo é o que o partido deixou de fazer: lançar um segundo nome para o Senado.
A ideia de lançar apenas uma candidatura do PT ao Senado é reservar espaço para que o eleitor do partido deposite um dos votos em Roberto Requião (MDB). Já que não tem expectativa de fazer um senador próprio, o petismo espera pelo menos contar com um aliado ideológico no Senado.
DESEJOS PARA O PARANÁ: Eficiência administrativa
Roberto Requião não pode, a essa altura, se coligar oficialmente com o PT. Mas pode ter um acréscimo importante de votos com a militância que antes votaria em Gleisi Hoffmann (PT) e que agora não contará com essa opção.
Mírian, vice-prefeita na gestão de Gustavo Fruet (PDT), e hoje brigada com o ex-prefeito, fará o mesmo tipo de campanha que se espera de Rosinha. Os dois são nomes do partido que jamais apareceram nas denúncias da Lava Jato, e tentam ajudar o projeto petista a permanecer vivo. Mais do que isso, não se pode esperar deles.
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