Reportagem publicada pelo Jornale mostra que o Santander já gastou mais de R$ 500 milhões para comprar folhas de pagamentos de prefeituras de todo o país. Além da de Curitiba, levou as do Rio de Janeiro, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e outras 13.
A matéria da repórter Rosiane Correia de Freitas faz uma análise da situação, ouvindo especialistas, e chega às seguintes conclusões:
– Os servidores que têm de passar para o Santander ficam restritos a um número menor de agências. O Itaú, onde eram pagos os salários antes, tem 59 agências em Curitiba. O Santander tem 10.
– Os funcionários normalmente não trocam de banco. Por já terem compromissos em outra instituição, acabam muitas vezes com duas contas e duplamente tarifados.
– Com um número grande de pessoas recebendo em poucas agências, há maior chance de furtos nos dias de salários.