Um advogado de Curitiba defende a tese de que é ilegal a Urbs continuar se negando a dar troco acima de R$ 20 para os passageiros dos ônibus da cidade.
Segundo Gustavo Tavares Piovesan, a Urbs se baseia hoje em um decreto da gestão de Beto Richa à frente da prefeitura. O texto dizia que o troco máximo no ônibus seria de “aproximadamente dez vezes o valor da passagem”.
A tarifa para o passageiro hoje é de R$ 4,25, o que já permitiria pensar em troco de, pelo menos, R$ 50. Mas o problema, segundo o advogado, nem é esse.
“O Código de Defesa do Consumidor é claro e diz que se o cliente tem dinheiro na mão o serviço não pode ser negado. E essa é uma lei que tem prioridade sobre o decreto municipal”, afirma.
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