Elio Gaspari sempre vale a pena ler. Neste domingo, o texto publicado na Gazeta do Povo está primoroso. Vai aí o comecinho:
A galeria de rótulos de Pindorama já teve dois tipos inesquecíveis. Eram o “jovem cineasta” e o “contista mineiro”. Não importava o que fizessem, seria coisa boa. Há agora um novo personagem, triste produto do irracionalismo. É o “suposto traficante”. Não importa o que tenha feito, mereceu o que teve. O “suposto traficante” pertence a uma espécie que precisa ser extirpada com sacos de plástico e até mesmo com a admissibilidade do aborto como acessório da política de segurança pública. Muita gente concorda com isso. Por isso, oferecer mentiras a a essas pessoas é atribuir-lhes o papel de bobas.
Alguém aí se lembra que quando Bruno Strobel morreu falaram que era “coisa ligada a drogas”? E se com ele que era de classe média aconteceu, imagine quantas histórias assim rolam em nossa periferia.
Quem quiser, pode ler o texto na íntegra clicando aqui.