Mal começou a pré-campanha e o fantasma que vai assombrar Osmar Dias já fez sua primeira aparição. Em uma entrevista para a Associação de Diários do Interior, publicada na sexta-feira, lá veio a pergunta: e como fica a sua história depois de entrar para o governo Dilma?
Dilma não só foi alvo de impeachment e teve seu governo associado à corrupção como é particularmente odiada no Paraná. E Osmar ficou anos na vice-presidência de Agronegócios do Banco do Brasil, um cargão de primeira magnitude.
Na resposta, Osmar tentou se defender e ao mesmo tempo dar uma cutucada nos tucanos, que provavelmente estarão ao lado de seus adversários em 2018 (sob liderança de Beto Richa, claro).
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“Poderia ter preocupação também se o governo fosse do Aécio Neves. O que me desabona ter ocupado um cargo técnico no governo Dilma? Eu ocupei um cargo no Banco do Brasil, que é uma empresa que tem mais de 300 anos (sic)”, disse.
Poderia ter preocupação também se o governo fosse do Aécio Neves
“O fato de eu ter participado do governo Dilma não significa que eu mudei. Eu não mudo minha forma de ser por ter ocupado um cargo no governo da Dilma. Não são apenas os políticos do PT que estão envolvidos em casos de corrupção. Há denúncias envolvendo líderes do PMDB e do PSDB, entre outros”, afirmou.
Ou seja: se ele terá que se explicar por ter estado com Dilma, Ratinho e Cida Borghetti terão que se explicar por terem estado com Beto. Será que isso zera o jogo?
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