Osmar Dias foi o último dos três principais pré-candidatos ao governo a se manifestar sobre a possível reposição da inflação para os servidores públicos do Paraná. Cida Borghetti aventou a hipótese; Ratinho defendeu na Assembleia; e Osmar, sem palanque, não havia se manifestado.
Questionado pelo blog, Osmar disse que, assim como os concorrentes, acha que a recomposição seria “importante”. “Se tiver recursos no orçamento, é importante recompor os salários dos servidores. A não reposição prejudicou o funcionalismo e criou um problema a ser resolvido pelo governador eleito em outubro”, disse.
Leia mais: Rumo à eleição: Osmar não quer saber de Beto; Cida só fala com jornalistas amigos
Mas o candidato do PDT também aproveitou para dar uma cutucada em Cida Borghetti, dando a entender que a ação da governadora, faltando cinco meses para a tentativa de reeleição, parece eleitoreira. “O que estranho é esse reajuste ser anunciado somente neste momento”, afirma Osmar.
Para entender
O funcionalismo paranaense está há mais de dois anos sem reposição de inflação. Beto Richa aprovou na Assembleia, para renegociar as dívidas com a União, um congelamento até 2019. A defasagem nos salários já passa de 10%.
Agora, porém, o governo Cida Borghetti quer pagar pelo menos os 2,73% acumulados desde maio passado. As reuniões com os sindicatos estão acontecendo, mas não há nada definido.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS