Com colaboração de Euclides Lucas Garcia:
Pelo menos uma definição parece que Osmar Dias (PDT) tomou em sua campanha. Dirá não à coligação com Roberto Requião e seu MDB. A resposta está agendada para as 14h, mas os principais aliados de Osmar confirmam que ele desistiu da ideia de se aliar ao senador.
O motivo é meramente matemático. Osmar estima que perde um terço de seu eleitorado se tiver de explicar uma aliança com Requião – não só em função da disputa árdua que os dois travaram em 2006 como também pelas posições mais à esquerda do senador (principalmente a defesa de Lula e Dilma).
DESEJOS PARA O PARANÁ: Planejamento de longo prazo
Osmar, segundo seus confrades, pensa agora em dois caminhos. Num deles, teria apoio de pelo menos um partido médio. Além do PDT e do solidariedade, que já estão fechados, contaria com PSB ou PPS. No segundo cenário, teria de ir com uma coalizão ainda menor, contando apenas com partidos menores.
De qualquer jeito, os osmaristas dizem que não há a menor chance de ele desistir da disputa. “Imagina, depois de tudo isso, marca a convenção, sobe no palanque e diz que não é candidato? Sem chance”, diz um deles.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS