Osmar Dias fez um desabafo contra aqueles que o chamam de indeciso. As críticas vêm, em grande medida, porque ele não sabe ainda se disputa o governo pelo PDT ou se muda de legenda. Esperava-se que isso pudesse ter sido resolvido na sexta, em reunião com o presidente do PDT nacional, Carlos Lupi. Nada.
No desabafo, publicado pelo site Catve, de Cascavel, Osmar Dias faz uma explicação um tanto confusa. Basicamente, quis dizer que sua decisão é ficar no PDT. Mas que se o partido não lhe permitir apoiar o irmão, Alvaro, na campanha presidencial, mudará.
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O texto precisa de uma certa exegese mas, no fundo, bem lá no fundo, não resolve nada. Veja abaixo o que Osmar escreveu.
Estou no PDT há quase 17 anos.
Mudar de partido pra mim não é mudar de camisa.
Decidi portanto há 17 anos que meu partido seria o PDT.
Estou decidido a permanecer e por isso buscando uma solução para
uma questão que não foi criada por mim.
Não podendo resolver, terei mais uma vez que impor-me uma situação que exigirá uma escolha.
Dai vem um problema. O quadro nacional não está fechado.
De que adianta fazer uma escolha que poderá me levar ao mesmo problema de hoje?
Se eu tivesse ido para o PV como estaria minha situação agora?
Por isso, vou tentar até quando puder resolver o problema.
Ficando no PDT é uma DECISÃO.
A não solução exigirá outra DECISÃO.
Por isso DECIDI SIM.
É DECIDIREI SIM se as circunstâncias me levaram a isso.
Talvez a DECISÃO QUE TOMEI NÃO SEJA DO AGRADO DE ALGUNS,
MAS É UMA DECISÃO.
Persistindo, o único problema, haverá outra decisão dentro do tempo legal.
Meu problema é ter caráter. Não é ser indeciso
PS: A assessoria de Osmar Dias diz lamentar que o texto tenha vindo a público, já que se tratava unicamente de uma mensagem de WhattsApp enviada a um jornalista.
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