Os dois principais candidatos ao governo do Paraná neste ano usaram um artifício contábil conhecido como “doação oculta” na campanha. São milhões de reais que o eleitor não consegue acompanhar direito para saber quem doou dinheiro para quem.
No caso de Beto Richa, as doações que não aparecem no nome de empresas ou pessoas são um terço dos R$ 23,7 milhões recebidos. No caso de Osmar, mais de um terço dos R$ 29,5 milhões arrecadados.
As verbas aparecem na contabilidade apresentada ao TRE apenas como doação do diretório estadual ou nacional de cada partido. Para saber quem doou, é preciso ver a contabilidade das legendas. Mas lá há muito mais dinheiro, e não é possível saber qual doação foi encaminhada para qual candidato.
Neste ano, foi discutido o possível fim das doações ocultas. Mas os quatro maiores partidos no Congresso Nacional (PMDB, DEM, PT e PSDB) preferiram deixar a possibilidade valendo.
Agora, com as contabilidades dos candidatos aparecendo, começa-se a entender o porquê.
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