Os dois principais candidatos ao governo do Paraná neste ano usaram um artifício contábil conhecido como “doação oculta” na campanha. São milhões de reais que o eleitor não consegue acompanhar direito para saber quem doou dinheiro para quem.
No caso de Beto Richa, as doações que não aparecem no nome de empresas ou pessoas são um terço dos R$ 23,7 milhões recebidos. No caso de Osmar, mais de um terço dos R$ 29,5 milhões arrecadados.
As verbas aparecem na contabilidade apresentada ao TRE apenas como doação do diretório estadual ou nacional de cada partido. Para saber quem doou, é preciso ver a contabilidade das legendas. Mas lá há muito mais dinheiro, e não é possível saber qual doação foi encaminhada para qual candidato.
Neste ano, foi discutido o possível fim das doações ocultas. Mas os quatro maiores partidos no Congresso Nacional (PMDB, DEM, PT e PSDB) preferiram deixar a possibilidade valendo.
Agora, com as contabilidades dos candidatos aparecendo, começa-se a entender o porquê.
Siga o blog no Twitter.
Alcolumbre no comando do Senado deve impor fatura mais alta para apoiar pautas de Lula
Zambelli tem mandato cassado e Bolsonaro afirma que ele é o alvo; assista ao Sem Rodeios
Entenda o que acontece com o mandato de Carla Zambelli após cassação no TRE
Sob Lula, número de moradores de rua que ganham mais de meio salário mínimo dispara
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS