Faltando cinco dias para o fim do prazo das convenções, Osmar Dias (PDT) tornou tudo ainda mais incerto ao decidir que não vai formar chapa com o MDB de Roberto Requião. Todo mundo imaginava que os dois grupos iam juntos: agora, é preciso saber quem irá se aliar a cada uma das metades recém-divorciadas.
O blog faz abaixo um apanhado das principais dúvidas que envolvem o MDB e Osmar depois dessa separação. É claro que muito ais coisa pode acontecer. Até porque, do jeito que a coisa anda, logo veremos o PSol anunciando Fernando Francischini (PSL) como candidato a senador.
Brincadeiras à parte, eis alguns dos caminhos que parecem viáveis daqui por diante:
1- Osmar consegue PSB ou PPS
Tendo desistido do MDB, Osmar parte para a busca de um novo aliado. Além de PDT e Solidariedade, que já estão na sacola, tem que ter no mínimo mais um partido médio para fechar uma coligação minimamente decente. PSB e PPS estão na mira, além do Podemos do irmão Alvaro Dias. A busca fica facilitada porque Ricardo Barros (PP) tem interesse em que Osmar não desista da campanha.
2- Osmar desiste e vai para o Senado
Tem gente que ainda acredita nisso. Sem uma coligação que lhe permita disputar em condições razoáveis o governo, Osmar desistiria de tudo e sairia candidato ao Senado, ou avulso ou na chapa de Ratinho Jr. (PSD). Dizem até que Ratinho não fechou a segunda vaga ao Senado esperando isso. E esperará até o último dia das convenções. Nesse caso, dá-se por fechada a eleição: o grupo seria quase imbatível.
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3- O MDB lança João Arruda
Roberto Requião não é do tipo que se deixe vencer assim. Escanteado por Osmar, deve agora fazer o diabo para atazaná-lo. O primeiro passo evidente é lançar uma candidatura à esquerda que lhe tire votos. A opção preferencial do povo da carta de Puebla é o genro de Joel Malucelli, João Arruda (MDB). Sobrinho de Requião, o deputado vai para o sacrifício imaginando que assim fortalece seu nome.
4- Requião procura o outro lado da Força
Não é de se duvidar que Requião fizesse uma aliança com um dos outros dois candidatos fortes ao governo. Ele já deu declarações fortes sobre Ricardo Barros, mas diz gostar de Cida Borghetti (PP). E vive espezinhando Ratinho Jr. (PSD), que na visão dele não passa de um moleque. Mas política é política…
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