O ex-governador Beto Richa (PSDB) afirmou nesta quinta-feira em evento de campanha da sua sucessora, Cida Borghetti (PP), que o momento “não é para aventuras”, e que “a crise ética” exige o voto no PSDB. Por isso pediu voto em Geraldo Alckmin (PSDB) para presidente.
O evento foi um dos primeiros grandes atos de campanha do grupo ligado a Beto. Além de Cida e do ex-governador, estavam presentes o segundo candidato ao Senado pela chapa, Alex Canziani (PTB), o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN) e uma infinidade de candidatos a deputado.
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O recado de Beto ficou mais claro quando ele disse que não era o momento de “votos de protesto”. Ou seja, parece que o tucano quer impedir que seus eleitores, mais à direita, derivem para a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que hoje deixa Alckmin comendo poeira na corrida presidencial.
O apelo à ética, no entanto, não parece muito adequado nem para Beto nem para Alckmin. Os dois são citados nas delações da Odebrecht. O ex-governador paranaense também enfrenta uma série de outras acusações importantes, como na operação Quadro Negro.
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