O ex-governador Beto Richa (PSDB) afirmou nesta quinta-feira em evento de campanha da sua sucessora, Cida Borghetti (PP), que o momento “não é para aventuras”, e que “a crise ética” exige o voto no PSDB. Por isso pediu voto em Geraldo Alckmin (PSDB) para presidente.
O evento foi um dos primeiros grandes atos de campanha do grupo ligado a Beto. Além de Cida e do ex-governador, estavam presentes o segundo candidato ao Senado pela chapa, Alex Canziani (PTB), o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN) e uma infinidade de candidatos a deputado.
DESEJOS PARA O PARANÁ: Diálogo e governabilidade
O recado de Beto ficou mais claro quando ele disse que não era o momento de “votos de protesto”. Ou seja, parece que o tucano quer impedir que seus eleitores, mais à direita, derivem para a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que hoje deixa Alckmin comendo poeira na corrida presidencial.
O apelo à ética, no entanto, não parece muito adequado nem para Beto nem para Alckmin. Os dois são citados nas delações da Odebrecht. O ex-governador paranaense também enfrenta uma série de outras acusações importantes, como na operação Quadro Negro.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS