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Partido de Rafael Greca desaparecerá, e prefeito deve ir para o DEM

Rafael Greca. Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo. (Foto: )

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), recebeu um convite para mudar de partido. É bem provável que aceite, já que sua minúscula legenda atual não passou na cláusula de barreira e está com os dias contados. O convite foi do DEM.

Greca tem uma antiga história de amor com o DEM. Foi filiado na época em que o partido ainda se chamava PFL. Mais recentemente, teve apoio do Democratas para sua eleição à prefeitura, em 2016.

Independente do que acontecer, o DEM deve dar de novo apoio a Greca. Presidente da legenda, Pedro Lupion foi um dos principais defensores da candidatura de Greca dois anos atrás, quando ainda parecia incerta a vitória.

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Sem ter ultrapassado o número mínimo de votos da cláusula de barreira, o PMN não terá acesso a fundo partidário nem a tempo de tevê no horário eleitoral gratuito. Dos 35 partidos brasileiros, 14 ficaram nesta situação após a eleição de outubro.

Greca é candidato à reeleição. Aos 64 anos, tentará seu terceiro mandato à frente da prefeitura. Para isso, terá antes de mais nada montar uma nova coalizão. Em 2016, seu principal cabo eleitoral era Beto Richa (PSDB), que agora não só saiu do governo como está acabado eleitoralmente depois de denúncias e de uma prisão temporária.

Há quem diga que o prefeito tenta se aproximar de Ratinho Jr. (PSD), governador eleito, para ter apoio dele em 2020. Mas em tese o candidato de Ratinho será mesmo Ney Leprevost (PSD), que disputou o segundo turno contra Greca na eleição passada.

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