A Câmara de Curitiba conseguiu o mais difícil: esqueceu de anexar na ação protocolada no STF o documento que comprova a derrubada do feriado da Consciência Negra em Curitiba. Poderia, talvez, ter conseguido uma liminar a tempo de garantir o feriado: o ministro Gilmar Mendes decidiu rapidamente, e se a Câmara fosse um pouco mais competente, teria fornecido o mínimo de elementos para uma decisão favorável ao que ela queria. Mas não.
Gilmar Mendes, como mostra a reportagem de Thomas Rieger para a Gazeta do Povo simplesmente mandou uma notícia dizendo que o feriado foi derubado pelo TJ, mas se esqueceu de anexar a decisão do tribunal paranaense. Gilmar Mendes foi obrigado a dizer que, sem saber quais foram os argumentos usados, sem ter como ler o processo, simplesmente não poderia dar a liminar que a Câmara queria.
Paulo Salamuni, presidente da egrégia e esquecida Câmara Municipal, disse que ir ao STF defender a lei aprovada pelos vereadores, criando o feriado municipal, era uma questão de defender o próprio Legislativo, mostrar que suas leis são válidas e que suas ações merecem prosperar. Claro, ninguém duvida disso. Mas talvez o Legislativo, antes de ficar contando grandeza e batendo no peito, pudesse fazer o mínimo que se espera dele. Entender de leis, por exemplo.
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