O ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, pediu ao Supremo Tribunal Federal 15 dias para decidir se aceita um acordo com o senador Roberto Requião. Alegou que precisa do prazo porque estaria com dificuldades para encontrar seu advogado.
O ministro Dias Toffoli,do STF, deu o prazo pedido pelo ministro. No entanto, reportagem da revista Época afirma neste fim de semana que o ministro, na verdade, só aceita o acordo se Requião lhe pagar uma indenização.
O caso começou com uma denúncia feita por Requião na Escola de Governo. O então governador afirmou que o ministro tentou convencê-lo a participar de um negócio ferroviário superfaturado.
Agora, Bernardo o processa por danos morais. O advogado de Requião, René Dotti, entrou com um pedido de suspensão condicional do processo, que funciona mais ou menos como um acordo entre as partes.
A revista Época aproveitou para mostrar os vários processos de crimes contra a honra que cercam Requião. E deu um título bastante maldoso ao conjunto: Requião, o amarelão. Será que o senador vai gostar?
Siga o blog no Twitter.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS