O governador Orlando Pessuti (PMDB) deve ter ficado feliz quando viu hoje que está em terceiro lugar na lista da Folha de S. Paulo de governadores mais populares do país.
Quando assumiu o cargo, três meses atrás, Pessuti era um absoluto desconhecido para a maior parte da população. O que justifica que, agora, ele tenha uma posição alta assim no ranking?
Claro que ninguém tem a resposta definitiva. MAs dá para arriscar alguns palpites.
1-) O paranaense normalmente não é muito crítico com seus governantes. É comum que nosso governador apareça bem cotado. O prefeito de Curitiba também, seja quem for, costuma ocupar os primeiros lugares da lista;
2-) Entre os concorrentes de Pessuti na lista há outros casos de governadores “desconhecidos”, que acabaram de assumir a função. Caso de Alberto Goldman (PSDB), em São Paulo, e de Antonio Anastasia (PSDB), em Minas);
3-) Dos oito concorrentes, ainda há gente com notas péssimas, como a governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB), com escândalo atrás de escândalo em sua administração, e Rogério Rosso (PMDB), sucessor de José Roberto Arruda (DEM) no Distrito Federal;
4-) Fora isso, Pessuti herdou a simpatia do paranaense pelo governo de Requião, que também tinha taxas altas de aprovação, e fez alguns gestos populares, como aprovar a eleição no Colégio Estadual e livrar o estado da multa do Banestado.
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