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Série histórica faz levantamento sobre o número de homicídios de homossexuais no Brasil. Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo.
Série histórica faz levantamento sobre o número de homicídios de homossexuais no Brasil. Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo.| Foto:

Um grupo de manifestantes está coletando adesões a um abaixo-assinado para tentar evitar que a PUC de Londrina realize um evento sobre a situação da comunidade LGBT. Até esta segunda-feira, 7,8 mil pessoas haviam aderido.

A Semana LGBT foi programada para os dias 12, 13 e 14 como parte do Semestre da Diversidade.O evento terá discussões sobre a saúde dos homossexuais e transgêneros, por exemplo, e discussões sobre vivência. A organização é do DCE.

Bernardo Pires Kuster, responsável pelo abaixo-assinado, disse à Folha de Londrina que não é contra o evento e sim contra o local onde ele vai se realizar, o auditório que homenageia João Paulo II.

Curiosamente, um dos argumentos de Küster no manifesto contra a realização do evento é o de que seus oponentes querem, segundo ele, calar quem pensa diferente…

Segundo ele, o movimento LGBT quer não apenas doutrinar crianças mas também “silenciar qualquer pessoa que discorde de suas práticas e propostas”. Mais ou menos como o manifesto quer fazer com o movimento LGBT?

Em tese, o manifesto pede apenas que o arcebispo de Londrina, Dom Geremias Steinmetz, se pronuncie sobre o que pensa de um evento do gênero ocorrer nas dependências de uma universidade católica. Mas obviamente a intenção é barrar a programação.

“Será mais um palco para alimentar o vitimismo e a intolerância com aqueles que não estão de acordo com a comoção do movimento gayzista”, diz um trecho da petição criada por Kuster.

Leia mais na Folha de Londrina: Abaixo-assinado quer barrar discussão LGBT em universidade católica de Londrina.

Colaborou: Camila Abrão.

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