Mário Celso Petraglia parece acreditar que está jogando pôquer contra os donos dos cofres públicos do estado. Ele sabe que tem cartas boas: está na mão dele o estádio que receberá as partidas da Copa. Por isso, ele acha que pode aumentar a aposta indefinidamente, e que todo mundo vai pagar para ver.
Ele aumentou o preço da Arena de R$ 90 milhões para 184,6 milhões e os distintos governantes cederam: cada um paga um terço da obra. Agora, Petraglia anunciou que o custo foi a R$ 265 milhões. E, pela primeira vez, Richa e Fruet reagiram. Disseram não. Ainda bem.
Mas Petraglia certamente não se dará por vencido. Ele pode agora dizer que se não fizerem o que ele quer não haverá estádio. Não haverá Copa em Curitiba. Será importante que os governantes batam pé e não se deixem ser chantageados.
Richa, que havia cedido na primeira vez, e Fruet, que entrou agora no jogo, podem ter percebido algo importante: eles também têm cartas boas nas mão. Principalmente depois que a moçada foi às ruas e criticou os gastos excessivos com a Copa.
Ano que vem tem eleição. E Richa, especialmente, precisa ter discurso caso milhares de pessoas protestem em frente á Arena durante os jogos da Copa. Um cenário que parece cada vez mais provável e que certamente precisa ser levado em conta pelo políticos.
Siga o blog no Twitter.
Desaprovação de Lula e inelegibilidade de Bolsonaro abrem espaços e outros nomes despontam na direita
Moraes ameaça prender Cid em caso de omissão na delação: “última chance”
Como fica a anistia após a denúncia da PGR contra Bolsonaro; ouça o podcast
Moraes manda Rumble indicar representante legal no Brasil, sob risco de suspensão
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS