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Você nem imagina a tragédia que garrafas de plástico estão causando no oceano

Trabalhador em um depósito, selecionando plástico para reciclagem. Foto: Jie Zhao/Getty images/Guardian. (Foto: )

Você compra uma garrafinha de água mineral. Ou de suco. Ou sabe-se lá de quê. Não é grande coisa: um pouquinho a mais de plástico no mundo. Agora imagine que somos sete bilhões de pessoas fazendo isso diariamente (na verdade nem tantas, já que muita gente não tem acesso a tanto consumo). Agora imagine a montanha de plástico no fim do dia.

Na verdade, para fazer uma montanha com o que os humanos consomem de plástico não seria necessário esperar um dia. Nem perto disso. Um minuto bastaria para que se empilhassem um milhão de garrafas. Ou bastaria um segundo, se você quisesse montar uma pilha de 20 mil garrafinhas: é isso que se vende em média por segundo no planeta.

O jornal britânico The Guardian começou por esses dias uma série de reportagens para falar do problema das garrafas de plástico – não se trata nem dos plásticos em geral, dos copos, das sacolas, das embalagens: as reportagens falam apenas das garrafinhas.

Alguns números são assustadores:

    Tudo isso significa perigo para a vida animal, já que peixes, tartarugas, pássaros etc acabam cada vez mais comendo peças de plástico, sufocando com elas ou ficando com sacolas presas ao corpo; e significa também a criação de verdadeiros minicontinentes de plástico em meio aos oceanos.

    Pesquisadores descobriram que, em função das correntes, as peças de plástico jogadas ao mar em qualquer lugar no planeta tendem, ao longo do tempo, a migrar para seis centros de acumulação. O maior deles fica no Pacífico norte.

    Se você quer ver o caminho do plástico pelo mar, entre neste site, que faz simulações a partir de qualquer ponto do planeta.

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