Como é que os servidores conseguiram passar por pelo menos três fileiras de policiais militares para entrar no plenário da Câmara de Curitiba? Tudo indica que os policiais agiram com um certo receio de repetir o caos do 29 de abril de 2015. Talvez por ordens superiores.
No momento em que os servidores tentaram a primeira invasão, os policiais reagiram quase que unicamente com as próprias mãos, como se vê nas fotos divulgadas pela própria Câmara Municipal. Houve uso de cassetete e de pelo menos uma bomba de gás. Mas nem de longe algo semelhante ao que a PM fez na Assembleia Legislativa dois anos atrás.
Tanto é que em 2015, com um número muito maior de manifestantes, ninguém conseguiu entrar na Assembleia. Desta vez, os servidores conseguiram que pelo menos 50 pessoas entrassem no plenário, levando os vereadores pró-Greca a se esconder nos corredores e gabinetes.
Na segunda onda de invasão, perto do meio-dia, a truculência da PM aumentou, mas ainda passou longe do uso de balas de borracha e das centenas de bombas de gás que foram usadas em 2015.
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