A eleição no Paraná só não termina neste domingo se houver uma estranha combinação de números. Como só existem duas candidaturas fortes, quem ganhar do outro deve fazer mais de 50% dos votos válidos (seja Beto ou Osmar).
A única chance de isso não acontecer é se Salamuni e os outros candidatos pequenos fizerem alguns votos. Quantos? Têm de ser um número maior do que a diferença entre os dois primeiros colocados.
Assim, supondo que os dois primeiros tenham uma diferença de 200 mil votos entre eles. Salamuni, o PSol, o PSTU, o PCB e o PRTB teriam de, juntos, fazer 200.001 votos.
Como até o momento os candidatos nanicos não fazem nem 1% dos votos, a diferença entre Osmar e Beto, ou entre Beto e Osmar, teria de ser de, no máximo, 50 mil votos para ter alguma chance de segundo turno.
Não é impossível: em 2006, Requião venceu Osmar por 10 mil votos. Mas foi uma raridade. E dificilmente um raio cai duas vezes no mesmo lugar.
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