O possível candidato pelo PSC à prefeitura de Curitiba, Paulo Martins, é visto dentro do partido como pertencendo a uma “ala radical”. Na eleição do ano passado, quando acabou como suplente de deputado federal, o jornalista teve em sua campanha até um “reaçamóvel”.
Liberal em economia, Martins é defensor de privatizações em quase todos os setores, acha que o Estado mínimo deveria ser implantado e acusa o PT de fazer um tipo de governo que se intromete demais na vida das pessoas.
Suas posições têm sido apresentadas com regularidade no jornal televisivo do SBT, que no Paraná é de propriedade do Grupo Massa, de Ratinho. Seus comentários sobre política em geral são fortes. Chegou a defender, por exemplo, que o Brasil não deveria ter deixado de ser uma monarquia.
O PSC já assumiu posturas econômicas liberais na eleição presidencial de 2014, com o Pastor Everaldo. No entanto, nem todos no partido concordam com as posturas mais extremas de redução do Estado. Em grupos internos de WhatsApp, por exemplo, Martins e seus colegas costumam discordar sobre o tema.
Ligado a movimentos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff, Martins costuma falar com seus eleitores chamando-os de “reaçada”, numa brincadeira com as críticas de que eles seriam reacionários.
Segundo correligionários, a candidatura dele pode não ser viável. Alguns dizem, inclusive, que se trata apenas de um desejo dele, ainda não acatado pelo partido. A preferência, segundo vereadores, continua sendo por uma candidatura de Ratinho Jr.
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