Reni Pereira, prefeito afastado de Foz do Iguaçu, recebe um salário bruto mensal de mais de R$ 31 mil do governo estadual. Detalhe: em 2016 ele cumpriu 106 dias de prisão domiciliar. Na época em que esteve “preso” ele recebia o salário normalmente, o que está previsto em lei.
O ex-prefeito de Foz é auditor fiscal da receita, portanto funcionário de carreira do estado. Ou seja, tem a prerrogativa de optar por manter seus rendimentos, caso exerça um cargo eletivo, assim como qualquer outro funcionário público.
Reni foi denunciado pelo Ministério Público e investigado pela Polícia Federal na Operação Pecúlio. A denuncia contra ele foi aceita pela 4.ª Seção do Tribunal Regional Federal em Porto Alegre. Ele é acusado de corrupção passiva, fraude, entre – várias – outras acusações.
O esquema de corrupção teria começado antes de 2013, quando ele assumiu a prefeitura de Foz do Iguaçu. Até o mês de junho de 2017, segundo os dados do portal da transparência do governo do Paraná, Reni recebeu o total bruto de vencimentos – contando 13º salário – mais de R$420 mil sem exercer o cargo efetivamente.
Leia mais detalhes sobre o caso no Jornal do Iguassu: Em prisão domiciliar Reni Pereira recebe R$31 mil como auditor da receita.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião