O prefeito Luciano Ducci (PSB) vetou integralmente o projeto de lei que exigia que os horários de cada ônibus estivessem afixados nos pontos por toda a cidade.
O principal pretexto para o veto foi uma tecnicalidade: a prefeitura alega que a proposta criaria custos e não prevê uma fonte de receitas para cobrir a despesa.
Na verdade, o “custo” de que se está falando poderia ser o de um papel sulfite impresso e colado nos pontos. Será que isso mexeria tanto assim no orçamento do município?
Além disso, a prefeitura alega que é impossível prever o horário de todos os ônibus devido ao “dinamismo do sistema”. “Diariamente há reprogramações no transporte coletivo, que associados a uma logística necessária para atualizar diariamente 2.200 ônibus, 6.000 pontos de parada e 360 estações tubo, tornaria impraticável executar o pretendido projeto”.
A personagem Madame Natasha, de Elio Gaspari, diria que o que eles quiseram dizer é que, em Curitiba, nunca dá para saber quando o ônibus vem…
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