O rompimento “definitivo” do contrato entre a prefeitura de Curitiba e a Urbs, anunciado nesta segunda-feira, causa um duplo problema para a cidade.
Primeiro, a Urbs teve de pagar para encerrar o contrato: R$ 76 mil só em lucros cessantes; e vai pagar até R 6,9 milhões para “emprestar” o sistema da empresa e mantê-lo em funcionamento daqui por diante.
Segundo a prefeitura fica com o pepino de escolher uma nova empresa para prestar o serviço, e rápido. O que não parece muito provável que aconteça.
Da última vez que fez uma licitação (tão lenta que “obrigou” a fazer um contrato de emergência com a própria Consilux), a prefeitura chegou à conclusão de que só uma empresa podia prestar o serviço da maneira correta em Curitiba.
Lembram disso? A Consilux foi a única a passar no teste técnico da licitação. Alguma empresa importante ficou de fora da concorrência daquela vez?
E, além disso, se a prefeitura de Curitiba rompeu o contrato com a Consilux por aparecer no Fantástico em reportagem de denúncia, é preciso lembrar que várias das outras empresas do ramo apareceram na mesma situação. E na mesma reportagem.
Estão todas descartadas desde já? Quem vai operar os radares?
Parece que o ato abrupto do prefeito Luciano Ducci (PSB), no fim das contas, ao romper o contrato unilateralmente, não só não resolveu um problema como acabou criando um.
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