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A ideia da prefeitura é que a tarifa não suba mais do que a inflação dos últimos dois anos. Assim, usando dados do Banco Central, é possível dizer que o “teto” escolhido pela prefeitura para o sistema da capital é de R$ 3,13. Imaginando que possa ser arredondado para cima, esse teto chegaria a R$ 3,15. Como a tarifa técnica (valor suficiente para cobrir todos os custos) deve ficar em torno de R$ 3,70, o que passar disso será colocado pelo município como subsídio.

A única possibilidade de se aplicar um valor maior seria caso os motoristas e cobradores consigam um aumento real no salário. A categoria pede 17% de reajuste, mas a prefeitura acredita que o “justo”, num momento de crise, seria apenas repor a inflação desde o último reajuste, o que fica em torno de 7%. Para defender sua teoria, a prefeitura diz que o salário dos motoristas e cobradores da capital é o melhor do país para contratos de seis horas – o que, obviamente, não quer dizer que o salário seja bom ou justo.

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Além disso, a prefeitura teria deixado claro que não vai subsidiar os ônibus metropolitanos. O subsídio, nesse caso, teria que sair das prefeituras ou da Comec. As negociações sobre isso não chegaram ao fim ainda.