Gilson de Souza. Foto: Pedro de Oliveira/Alep.
Gilson de Souza. Foto: Pedro de Oliveira/Alep.| Foto:
Gilson de Souza. Foto: Pedro de Oliveira/Alep.
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Os deputados estaduais paranaenses já falam em deixar para o ano que vem a votação do projeto “Escola sem partido”, que tenta proibir a “doutrinação ideológica” por parte dos professores nas escolas do estado.

O projeto, assinado por 13 deputados, chegou na Comissão de Constituição e Justiça, mas já há duas semanas fica sem entrar na pauta. E pelo que se percebe, não vai entrar tão cedo. É que apesar de haver uma parte conservadora da Assembleia que deseja muito a aprovação do projeto, outros parlamentares acham que é só mais uma briga à toa a comprar com os professores.

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O primeiro relator designado para o projeto, Bernardo Carli (PSDB), pediu para que escolhessem outro deputado. A CCJ então indicou Alexandre Curi (PMDB), que por enquanto evita dizer qual é a sua posição formal sobre o assunto.

A questão é complexa. Por um lado, os deputados acham que o governo Beto Richa (PSDB) ficaria feliz com a aprovação da matéria, até porque ela reduziria a margem de manobra política da APP-Sindicato, que representa os professores da rede estadual de ensino. Por outro lado, o líder do governo, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), já disse que considera a proposta inconstitucional.

Nos bastidores, já se fala que os deputados governistas mais moderados podem optar por dizer que o projeto é inconstitucional por trazer custos – o que não pode acontecer no caso de propostas feitas pelo Legislativo. O custo estaria na confecção dos cartazes avisando sobre os “deveres do professor” e que, segundo o projeto, deveriam ser afixados em todas as escolas, públicas e privadas, do Paraná.

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