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Presidente da Comissão de Ética nega sessões abertas para caso Nelson Justus
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O presidente da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná, Pastor Edson Praczyk (PRB) afirmou na sessão plenária desta quarta-feira que as sessões de julgamento do deputado Nelson Justus (DEM) deverão continuar ocorrendo de maneira sigilosa.

Denunciado à Justiça e à Comissão de Ética por ter supostamente cometido irregularidades em seu período como presidente da Casa (2007-2011), por ter contratado centenas de funcionários para seu gabinete em regime de comissionados.

Os deputados vêm fazendo as sessões em sigilo. No entanto, alguns deputados, incluindo o relator do caso, Missionário Ricardo Arruda (PSC), pediram que isso seja modificado. Querem ler o relatório sobre o caso diante do público e da imprensa.

O requerimento feito pelos deputados, porém, foi rejeitado pelo presidente da comissão. Praczyk insistiu na versão de que o regimento não permite sequer que documentos sigilosos referentes ao julgamento saiam da comissão. E deduziu disso que as próprias sessões só podem ser fechadas.

Disse mais: que os deputados todos da comissão concordaram em deliberação no início do processo que ele seria tocado assim. Questionou, no fundo, por que mudaram de ideia. “Naquele momento ninguém questionou essa deliberação”, disse.

Ricardo Arruda reagiu imediatamente, dizendo que o regimento em nenhum momento prevê que as sessões devem ser fechadas. Disse, além disso, que fez um novo requerimento para que, caso as sessões sejam fechadas, que pelo menos os documentos possam ser repassados para a imprensa.

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