Mas isso em nenhum momento significa que Francischini esteja garantido no cargo. A violência policial foi seguida de manifestações de todo o país contra o governo. Francischini, como comandante da tropa, é visto como responsável pelos fatos e virou alvo dos protestos dos professores.
A estratégia do secretário, de colocar a culpa exclusivamente no comando da PM, rendeu seu fruto: Kogut, o comandante, saiu. Mas deixou os policiais furiosos com o secretário, que mesmo tendo responsabilidade preferiu botar tudo na conta dos inferiores. Numa instituição de hierarquia rigorosa, isso não pega bem.
Entre os deputados, a avaliação é de que o governador precisava entregar alguma cabeça para tentar pacificar os professores em greve. Tentou a do secretário de Educação. “Não adiantou muito”, diz um deputado próximo a Richa. “O Francischini, nesse cenário, pode ser o próximo da fila”, diz.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Cirurgia de Lula retoma discussão dentro do PT sobre candidatura para 2026
Cabeça de Lula e "pancada" do BC põem dólar abaixo de R$ 6 – mas por pouco tempo
Enquete: Lula deveria se licenciar do cargo enquanto se recupera?
Discussão sobre voto impresso ganha força em Comissão da Câmara; assista ao Sem Rodeios
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS