
Dados do portal 156 da prefeitura de Curitiba mostram que a população fez um número crescente de solicitações para que a Fundação de Assistência Social atendesse ou removesse pessoas em condições de rua. O problema tem sido uma das questões centrais da gestão de Rafael Greca.
Nos primeiros meses da gestão de Greca, o recorde de solicitações de atendimento foi de 905. Em dezembro, último mês do primeiro ano de gestão, foram 929 solicitações contando apenas os dois itens mais acionados: pedido para atendimento a pessoas caídas ou dormindo nas ruas e alertas sobre famílias em condição de desabrigo.
Se forem levadas em conta todas as solicitações feitas em dezembro relativas a abordagem de rua (incluindo adultos e crianças), o número chegou a 1.333 contatos com o 156.
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A maior parte dos pedidos de atendimento vêm do Centro da cidade: mais ou menos um quinto do total de pedidos. Curiosamente, o prefeito Rafael Greca fechou o principal abrigo da região central, abrindo outro no Sítio Cercado, bairro que teve apenas 42 solicitações em dezembro.
Greca vem jogando duro com a população de rua. Além de fechar equipamentos, passou a usar um tipo de abordagem mais contundente para tirar as pessoas da rua, o que levou o prefeito a ser repreendido por Ministério Público e Defensoria Pública.
Para o ano que vem, Greca promete ações ainda mais drásticas, e adotou o discurso de que quem ficar na rua, mesmo tendo a opção de ir para abrigos, é “do mal” e provavelmente ligado ao tráfico de drogas.
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