As urnas eletrônicas brasileiras são uma beleza, orgulho nacional. Nosso sistema nunca deu um pau como o americano deu na eleição de Bush contra Gore.
Mesmo assim, pesquisadores continuam encontrando problemas, como foi o caso nesse trabalho da UnB.
Não quer dizer que isso ponha em risco a votação, já que, no máximo, alguém com informação demais poderia saber o horário dos votos. Para quebrar o sigilo, seria ainda necessário ter o horário em que todos votaram e, principalmente, ter acesso aos dados da urna.
Ou seja: continuamos seguros. Mesmo assim, não dá para entender porque o Supremo derrubou a lei que exigia a impressão dos votos para conferência posterior.
Seria algo muito mais razoável do que o atual sistema, que não permite recontagem nem que se tire qualquer dúvida que venha a ser levantada.
A lei existia e deveria estar em vigor. Mas o STF achou que era inconstitucional e derrubou. Pena…
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