Alguém na coordenação da campanha do PT parece disposto a arranjar problemas para Dilma Rousseff. É a única explicação plausível para o depoimento que acaba de ir ao ar no programa de tevê da hora do almoço.

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Um popular ouvido pelo programa de Dilma diz que ao pensar na petista “a gente pensa em Anita Garibaldi, Madre Teresa de Calcutá, Joana D´Arc”.

É claro que o único efeito possível disso é expor a candidata ao ridículo e dar argumento aos adversários. “Quem é ela para se comparar a Madre Teresa?”, dirão. E com razão, aliás. E Joana D´Arc, ainda por cima, que é santa para os católicos…

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O programa de Dilma piorou muito do primeiro para o segundo turno. Mas atingiu um novo ponto baixo na propaganda de hoje, com a tentativa desesperada de fazer da petista uma santa.

Já Serra continuou apelando para a propaganda apócrifa. Antes de começar o programa “oficial” do PSDB, deu-se um jeitinho de inserir um pequeno filmete na “terra de ninguém” entre os dois candidatos.

O filme foi a parte mais agressiva do programa. Diz que Dilma muda de ideia a toda hora, e cita o caso do aborto, a ex-ministra Erenice Guerra e o MST como exemplos.

É claro que havia letrinhas em corpo minúsculo no lado da tela informando a alguém que tenha uma lupa e tempo para ver o programa diversas vezes que aquilo é propaganda do PSDB.

Mas a ideia é fazer ataque anônimo, o que é lastimável.

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Logo em seguida, entra a musiquinha dizendo que “Serra é do bem” e o candidato afirmando desejar um governo de união.

Então, tá.

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