A deputada Luciana Rafagnin (PT) apresentou um projeto para aumentar a licença-paternidade dos funcionários públicos estaduais. Pela proposta, a licença passa a ser de 15 dias a partir do nascimento da criança Hoje, o funcionalismo cai na regra geral de cinco dias corridos após o nascimento.
A licença=-maternidade teve avanços recentemente: o serviço público e boa parte das empresas, subsidiadas pelo governo, já dão 180 dias fora do trabalho para que as mulheres cuidem das crianças. Nada mais justo: a dupla jornada já é dura em períodos normais, imagine com um recém-nascido.
Mas o projeto traz à discussão um outro ponto: o pai tem obrigação de ajudar. Em outros tempo, numa sociedade machista, a mãe do bebê que se virasse, e o pai que voltasse logo ao trabalho, que era sua função. Mas quem teve ou tem bebê pequeno em casa sabe que há trabalho de sobra para dois adultos.
Os cinco dias atuais são um escárnio. Prejudicam o homem, que volta ao trabalho e tem de ficar com a criança de madrugada, num esforço grande, e prejudica a mãe, que não tem ajuda durante a maior parte do dia. Seria um bom exemplo se o serviço público começasse a mudar a situação.
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