Evento no Bosque Gomm. Foto: Antonio More/Gazeta do Povo.
A primeira sessão do ano na Câmara de Curitiba terá a leitura de um projeto de lei que tenta criar oficialmente o Parque Gomm, no Batel. A proposta foi protocolada no final do ano passado por quatro vereadores que dizem estar atendendo a um pedido da comunidade.
O projeto prevê que o Gomm seria um parque administrado em parceria pela prefeitura e pelas pessoas da região. Ou seja: a população poderá plantar hortas comunitárias, fazer projetos de agricultura urbana e desenvolver atividades para as crianças no local.
Isso é possível em função de uma lei municipal que criou a gestão compartilhada de parques, como já acontece na Praça de Bolso do Ciclista. No Gomm, a diferença é que, como há espaço verde, algumas atividades extra seriam permitidas.
O Bosque Gomm virou uma causa dos moradores do Batel e de pessoas que viam como uma afronta a destruição de parte da área para a construção do shopping Pátio Batel – o bosque fica nos fundos do shopping e havia a previsão de cortar as árvores para abrir um caminho até o estacionamento.
Desde então, criou-se um “movimento”, que na internet é representado pela página “Salvemos o Bosque Gomm”. O bosque tem uma casa histórica, preservada como patrimônio histórico, e fica em um dos metros quadrados mais caros da cidade, ao lado da Rua Hermes Fontes, área de mansões do Batel.
Em 2013, um advogado conseguiu uma decisão da Justiça impedindo o corte de árvores na região. Agora, a formalização do parque seria uma garantia de que as árvores não serão cortadas e de que o bosque permanecerá intocado.
O projeto é assinado pelos vereadores Serginho do Posto (PSDB), Bruno Pessuti (PSC), Carla Pimentel (PSC) e Helio Wirbiski (PPS).
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