Depois de várias cidades brasileiras discutirem ou adotarem leis que proíbem fogos de artifício com estampido, agora o caso chegou à Câmara dos Deputados. De novo, pelas mãos de um parlamentar da defesa animal.
O deputado Ricardo Izar, do PP paulista, apresentou o projeto banindo os fogos com barulho do país. A maior parte da justificativa é destinada a explicar os danos que o barulho causa a cães e gatos.
“A queima de fogos de artifício causa traumas irreversíveis aos animais, especialmente aqueles dotados de sensibilidade auditiva. Em alguns casos, os cães se debatem presos às coleiras até a morte por asfixia. Os gatos sofrem severas alterações cardíacas com as explosões e os pássaros têm a saúde muito afetada.
“Dezenas de mortes, enforcamentos em coleiras, fugas desesperadas, quedas de janelas, automutilação, distúrbios digestivos, acontecem na passagem do ano, porque o barulho excessivo para os cães é insuportável, muitas vezes enlouquecedor.
“Os cães que não estão habituados ao barulho ou sons intensos geralmente reagem mal aos fogos de artifício. Alguns cães mostram-se incomodados, mas outros podem mesmo desenvolver fobias e entrar em pânico.”
Depois, o autor fala sobre o risco de queimaduras em humanos. Mas não tenta proibir os fogos que não fazem barulho.
Em Curitiba, existe projeto semelhante da vereadora Fabiane Rosa (PSDC). Há audiência pública sobre o projeto marcada para 15 de fevereiro, quarta-feira, na Câmara Municipal.
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