O projeto que proibiria de vez os motoristas de ônibus de Curitiba de ter de cobrar passagem enquanto dirigem está parado na Câmara Municipal. Na semana que vem, completará três meses da última movimentação registrada no site da Câmara – lá, informa-se que o projeto está em “análise jurídica”. Deverá ser uma bela análise, após três meses.
O projeto é necessário porque a Urbs decidiu burlar a lei já existente. A legislação aprovada no mandato passado diz que o sujeito não pode ao mesmo tempo ser motorista e cobrador. A Urbs achou uma “brecha” para dizer que se o motorista cobrar enquanto está com o veículo parado, tudo ok. Fraude legal, claro, mas prevaleceu o entendimento.
O novo projeto, feito por vários vereadores, poderia forçar a Urbs a seguir a regra. A prefeitura diz que isso custaria mais R$ 0,05 na tarifa técnica. E dá a entender que o valor é mais importante do que o fato de termos motoristas de micro-ônibus dirigindo enquanto olham para trás. Seria pressão da prefeitura o que impede o novo projeto de ir para a frente na Câmara?
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS