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Hoje, o Brasil tem cerca de 400 mil postos de vendas de cigarros espalhados por seu território. Há cigarros em banquinhas de jornais, em padarias e em qualquer lanchonete por aí.

Um projeto que tramita no Senado quer mudar isso. Seria a nova arma para reduzir o poder letal do tabaco que, lembremos, custa 200 mil vidas por ano ao Brasil.

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De acordo com a proposta do senador Paulo Davim (PV-RN), a restrição seria aplicada para diminuir o impacto do tabaco sobre a população.

É claro que a indústria do tabaco, que tem lucros com a venda seja para quem for, seja nas circunstâncias que for, chiou e novamente argumentou com a ameaça de uma invasão de produtos contrabandeados.

A indústria também diz que o país perderia impostos: hoje, são arrecadados R$ 6 bilhões com a venda de cigarros e congêneres por ano. Mas há um truque, lembra o senador Davim: o país gasta R$ 22 bilhões para curar e tratar doenças causadas pelo cigarro. A conta é negativa em R$ 16 bilhões, portanto.

Sem contar o sofrimento humano. O cálculo é que, se ninguém fumasse, o câncer de pulmão, por exemplo, seria reduzido em 90%.

“A indústria quer ter cada vez mais acionistas e vender mais cigarros, custe as mortes que custar”, disse em audiência sobre o tema Guilherme de Almeida, representante da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT).

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