Três projetos de autoria da vereadora Professora Josete (PT) foram arquivados nesta semana. Dentre eles dois eram sobre questões ligadas à mulher. Uma das propostas dizia que cada vereador poderia apresentar quatro pedidos para nomear ruas, mas metade dos nomes deveriam ser de mulheres.
“Determinar a proporção igualitária para a denominação de bens públicos quando estes forem nomes de pessoas contribui para diminuir a desigualdade na representatividade da mulher”, diz a justificativa. O voto decisivo foi do vereador Dr. Wolmir (PSC), presidente da comissão.
Outro projeto previa que os textos normativos trouxessem obrigatoriamente a definição de gênero, por exemplo: “todos e todas”. A intenção era “reafirmar e valorizar as mulheres” em uma linguagem inclusiva. Também o voto decisivo foi de Dr. Wolmir, relator do projeto. Para ele é uma iniciativa que deve vir do Poder Executivo.
“É uma pena [o arquivamento], já poderia haver uma adequação técnica do projeto”, disse a vereadora. Segundo ela, a leitura do relator é complicada, pois ele acredita que “políticas dessa natureza podem ser vistas como paternalistas com relação as mulheres”.
Ela afirmar que vários projetos de vereadores que votaram contra o pacotaço estão sendo arquivados. “Há fortes indícios de represália”, disse a vereadora.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião