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PRTB, de novo, no olho do furacão

O pequeno PRTB é o tipo de partido de que você só ouve falar a cada dois anos, quando tem eleição. No entanto, nos últimos anos, a participação da legenda nas eleições paranaenses tem sido tumultuada.

Em 2008, o partido integrou a campanha de Fabio Camargo. Mas um grupo decidiu abandonar a campanha no meio para ficar ao lado de Beto Richa. Vários candidatos a vereador desistiram inclusive de suas campanhas para isso.

Depois, o vazamento de um vídeo mostrou o coordenador do comitê montado em favor de Beto fazendo pagamentos aos ex-candidatos, o que fez surgir uma denúncia de caixa dois que até hoje é investigada pela Justiça Eleitoral.

Agora, no meio da campanha, o partido decidiu tirar o seu candidato ao governo, Robinson de Paula. O motivo? Ele estaria usando o horário eleitoral para defender a sua própria candidatura…

O combinado, segundo o presidente do partido, Marino Teixeira, seria usar o espaço para, de acordo com “a linha do partido”, mostrar problemas da política local para o eleitor.

Marino colocou a própria filha, Ella Patrícia, para discursar no horário político. E agora tenta na Justiça tirar Robinson de vez da candidatura. Até agora, não conseguiu.

Ella já falou de radares arapuca, criticou políticos que abandonam o cargo no meio do mandato e falou dos escândalos na Assembleia.

Marino Teixeira jura que não se trata de nada contra Beto Richa, que, coincidentemente, é alvo da maior parte das acusações.

Diz que também está procurando algo para falar de Osmar Dias ou de Paulo Salamuni, mas ainda não encontrou.

Enquanto isso, Robinson de Paula, o candidato oficial, luta na Justiça para permanecer. E diz que não quer bater em ninguém. “Avisei desde o começo que não seria usado”, diz.

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