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Osmar com Carlos Siqueira, em janeiro. Foto: Divulgação/Twitter.
Osmar com Carlos Siqueira, em janeiro. Foto: Divulgação/Twitter.| Foto:

O namoro entre o PSB e o ex-senador Osmar Dias (PDT) tem data final para um rompimento definitivo ou para virar casamento. Na próxima segunda-feira (19), o comando nacional do partido encerrará as tratativas para tentar trazer o pedetista para a legenda.

Na última terça-feira (13), deputados federais e estaduais do PSB se reuniram em Brasília com a direção nacional do partido para discutir o quadro eleitoral no Paraná. Osmar estava convidado a participar, mas declinou na noite anterior. Disse que, sob as condições impostas a ele para mudar de legenda, não havia chances de as negociações prosseguirem. O maior entrave são possíveis restrições a um discurso mais incisivo contra o governador Beto Richa (PSDB), de quem o PSB é fiel aliado no estado.

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Mesmo com a ausência de Osmar, o PSB nacional pediu uma última chance aos membros paranaenses do partido. O prazo dado foi a próxima segunda. Até lá, Osmar terá de dizer formalmente aos socialistas se aceita o convite ou se ficará no PDT.

Segundo um dos integrantes da reunião da última terça, não há como postergar mais essa indefinição sob pena de o PSB local sair prejudicado na construção de alianças para as eleições de outubro. Caso Osmar não vá para a legenda, ele afirma que aí tudo estará em aberto: apoiar Cida Borghetti (PP), Ratinho Jr. (PSD) ou o próprio pedetista na disputa pelo governo do estado.

Diante da expectativa – quase certeza – que Richa renunciará ao mandato para disputar o Senado, em 7 de abril, a jogada mais importante para a sucessão do tucano será dada na próxima segunda-feira. É esperar para ver.

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