Depois do PSD, veio o Partido da Pátria Livre. Agora, surge o PEN. E a cada seis meses os políticos brasileiros vão ganhando uma nova oportunidade de deixar a legenda em que estavam sem perder o mandato.
A estratégia é simples: aproveita-se uma brecha da legislação eleitoral que prevê a possibilidade de manter o mandato caso se mude para uma legenda nova.
A ideia, originalmente, era que o sujeito só não havia se filiado porque o partido não existia. E não pode ser punido por bter aparecido finalmente uma legenda em que ele ideologicamente se encaixa melhor.
Acabou, porém, virando um jeito de desrespeitar a fidelidade partidária que, finalmente, parece que havíamos conseguido.
Agora, Kátia Abreu pode estar ao lado do governo, como sempre quis. Os deputados paranaenses podem achar um lugar onde suas pretensões eleitorais tenham mais chances. E tudo fica, pelo menos na aparência, dentro da regra.
O único que não foi consultado sobre isso é o eleitor, que votou em alguém para ser oposição e agora não entende mais nada do que está acontecendo.
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