Depois do PSD, veio o Partido da Pátria Livre. Agora, surge o PEN. E a cada seis meses os políticos brasileiros vão ganhando uma nova oportunidade de deixar a legenda em que estavam sem perder o mandato.
A estratégia é simples: aproveita-se uma brecha da legislação eleitoral que prevê a possibilidade de manter o mandato caso se mude para uma legenda nova.
A ideia, originalmente, era que o sujeito só não havia se filiado porque o partido não existia. E não pode ser punido por bter aparecido finalmente uma legenda em que ele ideologicamente se encaixa melhor.
Acabou, porém, virando um jeito de desrespeitar a fidelidade partidária que, finalmente, parece que havíamos conseguido.
Agora, Kátia Abreu pode estar ao lado do governo, como sempre quis. Os deputados paranaenses podem achar um lugar onde suas pretensões eleitorais tenham mais chances. E tudo fica, pelo menos na aparência, dentro da regra.
O único que não foi consultado sobre isso é o eleitor, que votou em alguém para ser oposição e agora não entende mais nada do que está acontecendo.
Siga o blog no Twitter.
Desaprovação de Lula e inelegibilidade de Bolsonaro abrem espaços e outros nomes despontam na direita
Moraes ameaça prender Cid em caso de omissão na delação: “última chance”
Como fica a anistia após a denúncia da PGR contra Bolsonaro; ouça o podcast
Moraes manda Rumble indicar representante legal no Brasil, sob risco de suspensão
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS